Beneficiários do projeto
Institut de recherche pour le développement
França
Fundação Universidade de Brasília
Brasil
Stichting Koninklijk Nederlands Instituut Voor Zeeonderzoek
Holanda
Jacobs University Bremen Ggmbh
Germany
Imperial College London
Reino Unido
Helmholtz-Zentrum Potsdam, Deutsches GeoForschungsZentrum
Alemanha
Universiteit van Amsterdam
Holanda
Registro sedimentário e significado da história climática
© UnB / compiled by Chemale et al., 2002 after Tassinari et al., 2009 and maps of Geological Survey of Peru, Equador, Colombia, Venezuela
O estabelecimento da bacia sedimentar do Amazonas está diretamente relacionado com o soerguimento Andino Setentrional que ocorreu entre 12 a 10.5 Ma antes do presente (Chemale et al., 2002). O Mioceno Médio a Superior foi também um período caracterizado por grandes mudanças no clima mundial, geomorfologia global, paleobiologia, entre outros (Willertt et al. 2006, Potter & Szatmari, 2009). Do Mioceno Superior ao presente, o rio Amazonas flui das Montanhas Andinas para a margem equatorial do Oceano Atlântico, resultando em uma das mais importantes acumulações de sedimento do mundo. O leque do Amazonas tem uma espessura de cerca de 8 km e uma velocidade de sedimentação muito alta, atingindo um acúmulo de 80 metros de espessura de sedimentos por milhão de anos. Assim, este leque é uma feição importante na margem equatorial brasileira, que foi formado entre o Terciário Superior e o presente. Esta pilha de sedimentos sobrecarregou as crostas de tal maneira que induziu uma deformação mensurável na litosfera.
Uma pesquisa sistemática sobre o material em suspensão e sedimentos depositados do rio Amazonas e de testemunhos de sondagem cortando o leque do Amazonas pode trazer informações essenciais sobre a dinâmica dos processos de sedimentação e tectonismo. Isso também trará informações relevantes sobre a história dos ciclos hidrológicos, os quais têm uma relação estreita com as últimas variações climáticas. Na verdade, soerguimento de montanhas, aquecimento global, aumento da taxa de precipitação e escoamento do rio tendem a aumentar a erosão continental e, como resultado, aumentar a carga de sedimentos transportados e sua deposição no delta do Amazonas. A natureza da evolução dos sedimentos também pode revelar mudanças ocorridas nas áreas fontes ao longo do tempo.
O conhecimento da descarga atual de sedimentos do rio Amazonas e de sua variabilidade é fundamental, uma vez que pode ser ligado aos processos climáticos e erosivos em curso em escalas regionais. A compreensão das relações entre esses processos será útil para melhorar a interpretação de dados sobre as taxas de sedimentação do passado. Além disso, o nosso estudo fornecerá parâmetros científicos valiosos para o estudo de reservatórios de petróleo e gás de outros deltas e leques, espalhados pelo mundo (por exemplo, Delta do Níger, na África), prevendo que eles certamente serão aplicados para a exploração de hidrocarbonetos nestas zonas que apresentam muitas dificuldades tecnológicas.
CLIM-AMAZON no XV Congresso Brasileiro de Geoquimica - Brasilia 2015- Reunião Annual de 2015 / 4th Workshop e apresentação dos resultados CLIM-AMAZON na 6a conferencia Ore-Hybam- Cusco 2015.
Para o encerramento do projeto CLIM-AMAZON, o 4º CLIM-AMAZON Workshop e o Internacional Symposium sobre o Clima e a Geodinâmica dos sedimentos da bacia Amazônica (2015 CLIM-AMAZON Encontro Anual) acontecerão em Brasília nos dias 21 e 22 de Outubro 2015, respectivamente, na ocasião do XV Congresso Brasileiro de Geoquímica (19-22 de Outubro de 2015).
Os resultados do CLIM-AMAZON serão também apresentados na 6a Conferencia científica ORE-HYBAM em Cusco (26-30 Outubro de 2015).
Para mais informações sobre o XV Congresso Brasileiro de Geoquímica, segue o link: http://www.sbgq.org.br/15cbgq/
Para mais informações sobre a sétima conferencia cientifica Ore-Hyabm, segue o link:
6th HYBAM Scientific Meeting - Cusco 2015 (1,29 Mo)