Beneficiários do projeto
Institut de recherche pour le développement
França
Fundação Universidade de Brasília
Brasil
Stichting Koninklijk Nederlands Instituut Voor Zeeonderzoek
Holanda
Jacobs University Bremen Ggmbh
Germany
Imperial College London
Reino Unido
Helmholtz-Zentrum Potsdam, Deutsches GeoForschungsZentrum
Alemanha
Universiteit van Amsterdam
Holanda
Importância global da bacia do rio Amazonas
A bacia do rio Amazonas (cerca de 6 milhões de km2) é a maior do mundo com descargas médias medidas na saída do rio Amazonas de cerca de 206 000 m3 s-1 (Callède et al., 2010) e o suprimento de sedimentos estimado é de 800-1200 Mt.a-1 (Meade et al, 1985; Martinez et al, 2009). É o lar da maior floresta tropical do mundo. O rio Amazonas é responsável por quase um quinto das águas doces fornecidas aos oceanos, 7% das espécies químicas dissolvidas e 5% dos sedimentos fluviais (Degens et al., 1991). É delimitada a oeste pela Cordilheira dos Andes, que representa apenas 10% da área, mas desempenha um papel fundamental no clima (gradiente de precipitação), hidrologia e fornece (intemperismo, erosão) volumes consideráveis de material (Dunne et al., 1998; Aalto et al, 2006).
Nos últimos anos, a região passou por episódios de seca severa que têm causado problemas significativos para a população local, bem como para muitos ecossistemas. Além disso, eventos de enchente também são comuns e afetam anualmente a rotina de muitas cidades grandes da região (Marengo et al, 2008;. Espinoza et al, 2009;. Lewis et al, 2011). Detalhar todos os aspectos desta enorme bacia é fundamental para compreender seu comportamento físico-químico a curto e longo prazo. A utilização de marcadores isotópicos permite traçar a origem de elementos químicos (Allègre et al., 1996), sua reciclagem na bacia (Dosseto et al, 2006;. Wittmann et al, 2011), e também, controlar potencialmente o impacto do desmatamento sobre a erosão (Poitrasson et al, 2009.).
Deve-se ressaltar que o tema do monitoramento ambiental é pertinente para um estudo a longo prazo sobre um objeto de expressão regional, como a bacia do rio Amazonas, onde é possível estrapolar de local para global as complexas relações sobre o clima. Na verdade, o uso humano destes ricos ecossistemas pode ter um impacto significativo sobre a produção ou retenção de gases de efeito estufa. Além disso, a bacia do rio Amazonas tem um potencial hidrelétrico enorme, grande parte não utilizado. Reservatórios hidrelétricos podem ser uma importante fonte de escape de gás metano, que é um dos principais gases causadores do efeito estufa. Por conseguinte, a observação de recomendações técnicas e operacionais, bem como limitar o número ou a dimensão das barragens, pode ser muito eficiente para mitigar o efeito estufa.
CLIM-AMAZON no XV Congresso Brasileiro de Geoquimica - Brasilia 2015- Reunião Annual de 2015 / 4th Workshop e apresentação dos resultados CLIM-AMAZON na 6a conferencia Ore-Hybam- Cusco 2015.
Para o encerramento do projeto CLIM-AMAZON, o 4º CLIM-AMAZON Workshop e o Internacional Symposium sobre o Clima e a Geodinâmica dos sedimentos da bacia Amazônica (2015 CLIM-AMAZON Encontro Anual) acontecerão em Brasília nos dias 21 e 22 de Outubro 2015, respectivamente, na ocasião do XV Congresso Brasileiro de Geoquímica (19-22 de Outubro de 2015).
Os resultados do CLIM-AMAZON serão também apresentados na 6a Conferencia científica ORE-HYBAM em Cusco (26-30 Outubro de 2015).
Para mais informações sobre o XV Congresso Brasileiro de Geoquímica, segue o link: http://www.sbgq.org.br/15cbgq/
Para mais informações sobre a sétima conferencia cientifica Ore-Hyabm, segue o link:
6th HYBAM Scientific Meeting - Cusco 2015 (1,29 Mo)